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sexta-feira, 31 de julho de 2015

Arcebispo Dom Antônio Fernando Saburido – Arcebispo

Dom Antônio Fernando SaburidoLema: “Secundum Verbum Tuum”
Nascimento: 10 de junho de 1947
Ordenação Sacerdotal: 17 de Dezembro de 1983
Eleito Bispo no dia 31 de Maio de 2000.
Sagrado Bispo no dia 20 de Agosto de 2000
Nomeado Bispo de Sobral-CE no dia 18 de Maio de 2005
Eleito Arcebispo de Olinda e Recife no dia 1º de julho de 2009, sendo empossado no dia 16 de agosto do mesmo ano.
Endereço:
Rua Bispo Coutinho, s/n – Alto da Sé
53120-130 Olinda – PE


Biografia




Queridos irmãos e irmãs,
O tema da família encontra-se no centro de uma profunda reflexão eclesial e de um processo sinodal que prevê dois Sínodos: um extraordinário – recém-celebrado – e outro ordinário, convocado para o próximo mês de outubro. Neste contexto, considerei oportuno que o tema do próximo Dia Mundial das Comunicações Sociais tivesse como ponto de referência a família. Aliás, a família é o primeiro lugar onde aprendemos a comunicar. Voltar a este momento originário pode nos ajudar quer a tornar mais autêntica e humana a comunicação, quer a ver a família de um novo ponto de vista.
Podemos deixar-nos inspirar pelo ícone evangélico da visita de Maria a Isabel (Lc 1,39-56). “Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino saltou–lhe de alegria no seio e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. Então, erguendo a voz, exclamou: ‘Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre’” (vv. 41-42).
Este episódio mostra-nos, antes de mais nada, a comunicação como um diálogo que se tece com a linguagem do corpo. Com efeito, a primeira resposta à saudação de Maria é dada pelo menino, que salta de alegria no ventre de Isabel. Exultar pela alegria do encontro é, em certo sentido, o arquétipo e o símbolo de qualquer outra comunicação que aprendemos ainda antes de chegar ao mundo. O ventre que nos abriga é a primeira “escola” de comunicação, feita de escuta e contato corporal, onde começamos a familiarizar-nos com o mundo exterior num ambiente protegido e ao som tranquilizador do pulsar do coração da mãe. Este encontro entre dois seres simultaneamente tão íntimos e ainda tão alheios um ao outro, um encontro cheio de promessas, é a nossa primeira experiência de comunicação. E é uma experiência que nos irmana a todos, pois cada um de nós nasceu de uma mãe.
Mesmo depois de termos chegado ao mundo, em certo sentido permanecemos num “ventre”, que é a família. Um ventre feito de pessoas diferentes, inter–relacionando-se: a família é “o espaço onde se aprende a conviver na diferença” (Exort. ap. Evangelii gaudium, 66). Diferenças de gêneros e de gerações que comunicam, antes de mais nada, acolhendo-se mutuamente, porque existe um vínculo entre eles. E quanto mais amplo for o leque destas relações, tanto mais diversas são as idades e mais rico é o nosso ambiente de vida. O vínculo está na base da palavra, e esta, por sua vez, revigora o vínculo. Nós não inventamos as palavras: podemos usá-las porque as recebemos. É em família que se aprende a falar na “língua materna”, ou seja, a língua dos nossos antepassados (cf. 2Mc 7,21.27). Em família, apercebemo-nos de que outros nos precederam, nos colocaram em condições de poder existir e, por nossa vez, de gerar vida e fazer algo de bom e belo. Podemos dar porque recebemos; e este circuito virtuoso está no coração da capacidade da família de ser comunicada e de comunicar; e, em geral, é o paradigma de toda a comunicação.
A experiência do vínculo que nos “precede” faz com que a família seja também o contexto onde se transmite aquela forma fundamental de comunicação que é a oração. Muitas vezes, ao adormecerem os filhos recém-nascidos, a mãe e o pai entregam-nos a Deus, para que vele por eles; e, quando se tornam um pouco maiores, põem-se a recitar juntamente com eles orações simples, recordando carinhosamente outras pessoas: os avós, outros parentes, os doentes e atribulados, todos aqueles que mais precisam da ajuda de Deus. Assim, a maioria de nós aprendeu, em família, a dimensão religiosa da comunicação, que, no Cristianismo, é toda impregnada de amor, o amor de Deus que se dá a nós e que nós oferecemos aos outros.
Na família, é sobretudo a capacidade de abraçar, apoiar, acompanhar, decifrar olhares e silêncios, rir e chorar juntos, entre pessoas que não se escolheram e, todavia, são tão importantes umas para as outras… é sobretudo essa capacidade que nos faz compreender o que é verdadeiramente a comunicação enquanto descoberta e construção de proximidade. Reduzir as distâncias, saindo mutuamente ao encontro e acolhendo-se, é motivo de gratidão e alegria: da saudação de Maria e do saltar de alegria do menino deriva a bênção de Isabel, seguindo-se-lhe o belíssimo cântico do Magnificat, no qual Maria louva o amoroso desígnio que Deus tem sobre ela e seu povo. De um “sim” pronunciado com fé, derivam consequências que se estendem para muito além de nós mesmos e se expandem no mundo.
“Visitar” supõe abrir as portas, não se encerrar no próprio apartamento; sair, ir ter com o outro. A própria família é viva, respira abrindo-se para além de si mesma; e as famílias que assim procedem podem comunicar a sua mensagem de vida e comunhão, podem dar conforto e esperança às famílias mais feridas, e fazer crescer a própria Igreja, que é uma família de famílias.
Mais do que em qualquer outro lugar, é na família que, vivendo juntos no dia a dia, se experimentam as limitações próprias e alheias, os pequenos e grandes problemas da coexistência e do pôr-se de acordo. Não existe a família perfeita, mas não é preciso ter medo da imperfeição, da fragilidade, nem mesmo dos conflitos; é preciso aprender a enfrentá-los de forma construtiva. Por isso, a família onde as pessoas, apesar das próprias limitações e pecados, se amam, torna-se uma escola de perdão. O perdão é uma dinâmica de comunicação: uma comunicação que definha e se quebra, mas, por meio do arrependimento expresso e acolhido, é possível reatá-la e fazê-la crescer. Uma criança que aprende, em família, a ouvir os outros, a falar de modo respeitoso, expressando o seu ponto de vista sem negar o dos outros, será uma construtora de diálogo e reconciliação na sociedade.
Muito têm para nos ensinar, a propósito de limitações e comunicação, as famílias com filhos marcados por uma ou mais deficiências. A deficiência motora, sensorial ou intelectual sempre constitui uma tentação a fechar-se; mas pode tornar-se, graças ao amor dos pais, dos irmãos e de outras pessoas amigas, um estímulo para se abrir, compartilhar, comunicar de modo inclusivo; e pode ajudar a escola, a paróquia, as associações a tornarem-se mais acolhedoras para com todos, a não excluírem ninguém.
Além disso, num mundo onde frequentemente se amaldiçoa, insulta-se, semeia-se discórdia, polui-se com as murmurações o nosso ambiente humano, a família pode ser uma escola de comunicação feita de bênção. E isto mesmo nos lugares onde parecem prevalecer como inevitáveis o ódio e a violência, quando as famílias estão separadas entre si por muros de pedras ou pelos muros mais impenetráveis do preconceito e do ressentimento, quando parece haver boas razões para dizer “agora basta”; na realidade, abençoar em vez de amaldiçoar, visitar em vez de repelir, acolher em vez de combater é a única forma de quebrar a espiral do mal, para testemunhar que o bem é sempre possível, para educar os filhos na fraternidade.
Os meios mais modernos de hoje, irrenunciáveis sobretudo para os mais jovens, tanto podem dificultar como ajudar a comunicação em família e entre as famílias. Podem-na dificultar, se se tornam uma forma de se subtrair à escuta, de se isolar apesar da presença física, de saturar todo o momento de silêncio e de espera, ignorando que “o silêncio é parte integrante da comunicação e, sem  ele, não há palavras ricas de conteúdo” (BENTO XVI. “Mensagem do XLVI Dia Mundial das Comunicações Sociais”, 24/1/2012); e podem-na favorecer, se ajudam a narrar e compartilhar, a permanecer em contato com os de longe, a agradecer e pedir perdão, a tornar possível sem cessar o encontro. Descobrindo diariamente este centro vital que é o encontro, este “início vivo”, saberemos orientar o nosso relacionamento com as tecnologias, em vez de nos deixarmos arrastar por elas. Também neste campo, os primeiros educadores são os pais. Mas não devem ser deixados sozinhos; a comunidade cristã é chamada a colocar-se a seu lado, para que saibam ensinar os filhos a viver, no ambiente da comunicação, segundo os critérios da dignidade da pessoa humana e do bem comum.
Assim, o desafio que hoje se nos apresenta é aprender de novo a narrar, não nos limitando a produzir e consumir informação, embora esta seja a direção para a qual nos impelem os potentes e preciosos meios da comunicação contemporânea.
A informação é importante, mas não é suficiente, porque muitas vezes simplifica, contrapõe as diferenças e as visões diversas, solicitando a tomar partido por uma ou pela outra, em vez de fornecer um olhar de conjunto.
No fim das contas, a própria família não é um objeto acerca do qual se comunicam opiniões nem um terreno onde se combatem batalhas ideológicas, mas um ambiente onde se aprende a comunicar na proximidade e um sujeito que comunica, uma “comunidade comunicadora”. Uma comunidade que sabe acompanhar, festejar e frutificar. Nesse sentido, é possível recuperar um olhar capaz de reconhecer que a família continua a ser um grande recurso, e não apenas um problema ou uma instituição em crise. Às vezes, os meios de comunicação social tendem a apresentar a família como se fosse um modelo abstrato que se há de aceitar ou rejeitar, defender ou atacar, em vez de uma realidade concreta que se há de viver; ou como se fosse uma ideologia de alguém contra outro, em vez de ser o lugar onde todos aprendemos o que significa comunicar no amor recebido e dado. Ao contrário, narrar significa compreender que as nossas vidas estão entrelaçadas numa trama unitária, que as vozes são múltiplas e cada uma é insubstituível.
A família mais bela, protagonista e não problema é aquela que, partindo do testemunho, sabe comunicar a beleza e a riqueza do relacionamento entre o homem e a mulher, entre pais e filhos. Não lutemos para defender o passado, mas trabalhemos com paciência e confiança, em todos os ambientes onde diariamente nos encontramos, para construir o futuro.
Papa Francisco
Vaticano, 23 de janeiro
Vigília da Festa de São Francisco de Sales – 2015.

Pascom de paróquia em San Martin cria aplicativo para celular

VALDEMIR FRANÇA
App Paróquia Nossa Senhora de Fátima
A Paróquia Nossa Senhora de Fátima, localizada no bairro de San Martin (Vicariato Recife Sul 1), inaugurou no dia 22 de julho, aplicativo para aparelhos móveis (celulares e tablets). O software foi criado para auxiliar o trabalho da Pastoral da Comunicação (Pascom), uma vez que, disponibiliza em um único espaço as mídias produzidas pela pastoral como imagens, vídeos, redes sociais e em breve, o site da paróquia que foi tirado da rede para manutenção.
Além do auxílio prestado à Pascom, o aplicativo também contribui para o aprimoramento da Pastoral de Conjunto paroquial, pois divulga todos os eventos das demais pastorais e ainda disponibiliza os contatos dos seus respectivos coordenadores. Assim a população de San Martin, Bongi, Prado e vizinhanças fica antenada com tudo que ocorre na paróquia com simples consultas em seus celulares.
O trabalho evangelizador também é uma marca desta nova tecnologia que oferece a população orientações de como obter os sacramentos, horários de missas, Liturgia Diária, chat, contato direto com o pároco e um espaço exclusivo para pedir orações.
Como baixar o aplicativo?
O aplicativo está disponível, gratuitamente, para qualquer pessoa que queira obtê-lo. Seu download já pode ser feito pela loja do Play Store, para sistemas Android, basta procurar por Paróquia N.S. de Fátima Recife.
Para os demais sistemas operacionais, iOS ou Windows phone, o download pode ser feito pelo linkhttp://app.vc/nossasenhoradefatima

quinta-feira, 30 de julho de 2015

A verdade sobre as Cruzadas

A verdade sobre as Cruzadas

1. O Primado do Papa
Na grande diversidade de nações da Europa na Idade Média havia um traço de união entre todos os reinos: a profissão da mesma fé católica. Este, segundo Régine Pernoud, foi o grande fator que fez surgir a Cristandade que se concretizava no Sacro Império Romano-Germânico.
Todas as nações da Europa pertenciam, em tese, ao Sacro Império, e o seu chefe político era escolhido dentre os príncipes cristãos, pela Dieta ou assembléia dos dignitários. O primeiro imperador foi Otão I, em 962.
Como a religião era denominador comum, ao Papa competia o magistério espiritual do Sacro Império: como chefe da Igreja, ele intervinha no Império todas as vezes em que as leis afetassem a moral cristã. Não raro também era invocado como árbitro supremo nas questões políticas; esse costume se estendeu até os tempos modernos, pois Alexandre VI resolveu a pendência entre a Espanha e Portugal pelo Tratado de Tordesilhas (1494).
Quando o Imperador alemão Henrique IV investiu sacerdotes indignos em bispados alemães, o Papa São Gregório VII o excomungou, desligando seus súditos da obediência a ele devida.
Foi então que Henrique IV dirigiu-se ao castelo de Canossa com trajes de peregrino, em noite de inverno, para pedir perdão ao Papa por seus crimes de venda dos cargos eclesiásticos (simonia).
Joseph De Maistre esclarece que “os papas não disputavam aos imperadores a investidura feudal, mas sim a investidura episcopal”, pelo báculo e pelo anel, para que os benefícios eclesiásticos não se convertessem em feudos políticos.
O ato simbólico de Henrique IV, na neve, em Canossa (1077), foi o marco da supremacia do Papa sobre os poderes temporais, na Idade Média.
2. O perigo islâmico: as Cruzadas, uma guerra defensiva
As Cruzadas são apresentadas por alguns historiadores como guerras de conquista da Europa contra os árabes. Mas não é bem verdade. As Cruzadas surgiram porque os países árabes, depois de unirem todas as tribos numa mesma nação islâmica continuaram a luta pelo poder total de Alá e seu Profeta, marchando em direção aos Balcãs e à península ibérica. Desde o século VII que os adeptos da doutrina muçulmana, ou Islamismo, liderados por Maomé — que intitulava a si próprio “Profeta de Alah” —, iniciaram a Guerra Santa, conquistando a Arábia, a Palestina, ocupando os Lugares Santos de Belém, Nazaré e Jerusalém, depois o Egito e daí passando à Espanha, onde foram chamados “mouros”.
Daí surge o antagonismo. Eles ameaçaram Constantinopla, e acabaram por tomá-la no fim da Idade Média. Ameaçaram a Espanha, onde queriam entrar e por séculos o vinham tentando. Dominaram o norte da África, e começaram a proibir o acesso aos lugares santos. Assim, a Europa estava praticamente cercada pelos turcos. E foi isso que motivou as Cruzadas.
Eram consideradas como uma guerra defensiva, portanto justa; consequentemente, os cavaleiros partiam com a consciência tranquila, pois não se tratava de uma guerra de conquista.
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Batalha de Ascalon, no caminho para libertar Jerusalém
3. As perseguições aos romeiros
Em 1070 os turcos haviam tomado Jerusalém aos árabes e começaram então as perseguições e profanações que os peregrinos narravam com cores vivas no Ocidente. Nessa época, um piedoso peregrino chamado Pedro d’Amiens, ao retornar da Terra Santa, foi ter com o Papa Urbano II a fim de descrever-lhe os vexames dos cristãos na Palestina e profanação dos lugares santos pelos infiéis.
J. F. Michaud nos diz que Urbano II fora informado de um ataque iminente a Constantinopla. Decidiu, pois, passar ao ataque do campo inimigo. Por este motivo, o Papa convocou o concílio de Clermont (1095), ao qual compareceram muitos príncipes do Ocidente. Lá compareceu também Pedro d’Amiens e expôs com tal emoção a triste situação do país de Cristo que todos os circunstantes, em lágrimas, romperam num grito uníssono de fé e coragem: “Deus o quer! Deus o quer! “.
Ocorre que antes da definição e concretização das metas, Pedro, o Eremita e um cavaleiro apelidado Gauthier Sans-Avoir (Gualter Sem Tostão, o que nos dá uma ideia de sua falta de recursos ) ,anteciparam-se aos planos do Papa Urbano II e partiram para o Oriente com uma massa de 17.000 pessoas ignorantes, pobremente equipadas e sem nenhuma experiência militar. Foi um movimento paralelo e independente que partiu em direção à Niceia sem o prévio consentimento do Papa, chamado “cruzada do povo”. Após uma travessia caracterizada por desordens, violências e epidemias, foram completamente trucidados pelos turcos quando atacaram aquela cidade. Por isto, não se considera este movimento como a primeira cruzada, que teve seu início em 1096, portanto, no ano seguinte. (seu nome foi tirado do símbolo da Cruz Vermelha, que lembra o preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor , lá derramado, em campo branco, representando seu Puríssimo Corpo, por nós crucificado.)
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Godofredo de Bouillon ou Bulhões
4. O absurdo da “razão única de ordem econômica”
É preciso frisar isto, porque aqui não são os filmes nem os romances que estão dando uma ideia distorcida da Cavalaria, mas os próprios historiadores que dizem que os cavaleiros iam para o Oriente em busca de riquezas, fortuna, glória. Glória acreditamos que sim, mesmo porque estava dentro do espírito deles. Mas… riqueza e fortuna, como e onde? Será que iriam deixar a França e a Inglaterra, onde tinham castelos, terras, mulheres e filhos, e criadagem à sua disposição, para navegar naqueles barquinhos, que mais pareciam casca de noz, e atravessar o que eles chamavam de “Mar Tenebroso”? (Acreditavam que o mar acabasse a certa altura… de repente; logo surgiam a cachoeira e o naufrágio…) E nem sequer sabiam o que vinha depois da África! Aventurando-se completamente naqueles pequenos barcos para chegar a um deserto terrível, com um calor a que não estavam acostumados, e encontrar um povo de língua estranha — para conquistar o quê? O que eles iriam ganhar do ponto de vista econômico ao deixar os seus bens na Europa?
Se não entendermos os objetivos da Cavalaria medieval, não conseguiremos entender as Cruzadas; porque, do ponto de vista econômico, era um malogro total. Não eram apenas cavaleiros de classes humildes que iam para a Terra Santa. Reis e príncipes abandonavam seus tronos e iam também, como foi o caso de Ricardo Coração de Leão, Felipe de França e tantos outros. Assim, não é possível explicar essa guerra apenas sob o prisma econômico. E isso se coloca tão-só como observação, pois sabemos que, de tempos em tempos, surge um ou outro historiador querendo defender a tese de que “a grande razão de ser das Cruzadas era a conquista de bens materiais”; quando, pelo contrário, parece-nos que até estavam perdendo esses bens.
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Ilustração da Batalha de Ascalon, no caminho para Jerusalém
5. A motivação principal: a Fé
Como reflete o Professor Roberto De Mattei:
Na catedral, os cristãos se reuniam em torno do padre que celebrava a missa em um altar olhando para o Oriente e renovava, sem derramamento de sangue, o máximo mistério do cristianismo: a Encarnação, Paixão e morte de Jesus Cristo. Nas Cruzadas, as mesmas pessoas pegavam em armas para libertar a Cidade Santa de Jerusalém que caíra nas mãos dos maometanos. O túmulo vazio do Santo Sepulcro, junto com o Santo Sudário, são testemunhos vivos da Ressurreição e as mais preciosas relíquias da Cristandade. A primeira Cruzada foi pregada em decorrência da meditação das palavras de Cristo: ‘Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me’ (Mt 16, 21-27). Aquela mesma Cruz, em torno da qual se reuniam as pessoas nas catedrais, foi estampada nas vestes dos cruzados e exprimia o ato pelo qual o cristão se mostrava disposto a oferecer sua vida pelo bem sobrenatural do próximo brandindo suas armas. O espírito das Cruzadas era, e continua a ser, o espírito do cristianismo: o amor ao mistério incompreensível da Cruz.” (Apologia da Cruzada )
E conclui o mesmo professor italiano : “Expurgar a idéia de Cruzada da ‘plataforma programática’ pessoal significa banir a própria ideia do combate cristão.
O ensinamento de que a vida espiritual é uma luta está especialmente desenvolvido nas cartas de São Paulo. Em muitos lugares delas encontram-se metáforas e imagens tiradas da vida do guerreiro. O Apóstolo explica como a vida cristã é um bonum certamen (bom combate) que deve ser batalhado “pelo bom soldado de Jesus Cristo” (II Tm. 2, 3). “Revesti-vos da armadura de Deus ‒ diz ele ‒, para que possais resistir às ciladas do demônio. Pois não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal espalhadas nos ares. Tomai, por tanto, a armadura de Deus, para que possais resistir nos dias maus e manter-vos inabaláveis no cumprimento do vosso dever” (Ef 6, 11ss).
E ainda:
Ficai alerta, à cintura cingidos com a verdade, o corpo vestido com a couraça da justiça, e os pés calçados de prontidão para anunciar o Evangelho da paz. Sobretudo, embraçai o escudo da fé, com que possais apagar todos os dardos inflamados do Maligno. Tomai, enfim, o capacete da salvação e a espada do Espírito, isto é, a palavra de Deus.” (Efésios 6, 14-17).
O espírito da Cruzada e do martírio têm uma origem comum na dimensão profunda da guerra espiritual. O martírio, como o sofrimento, pressupõe o combate.
A própria vida de Jesus Cristo pode ser considerada como uma batalha constante contra o conjunto das forças hostis ao reino de Deus: o pecado, o mundo e o diabo.
Que a vida do cristão seja uma luta é um dos conceitos que com maior frequência ressoa no Novo Testamento, onde lemos: “Suporta comigo os trabalhos, como bom soldado de Jesus Cristo. Nenhum soldado pode implicar-se em negócios da vida civil, se quer agradar ao que o alistou. Nenhum atleta será coroado, se não tiver lutado segundo as regras.” (II Tm. 2, 5). O Evangelho, aliás, em seu genuíno sentido original, é a proclamação de uma vitória militar, neste caso a vitória de Cristo sobre o mal e os poderes das trevas.”
Cfr. Prof. Roberto de Mattei, “Il Foglio”, 08/06/2010, apud Corrispondenza Romana, 08/06/ 2010).
6. A Primeira Cruzada
Da primeira Cruzada, realmente organizada participaram Godofredo de Bouillon, Duque de Lorena, Raimundo Saint-Gilles, Conde de Tolosa, Balduíno de Flandres, os normandos Boemundo de Tarento e Tancredo de Siracusa, além do irmão do rei Felipe I da França, o conde Hugo de Vermandois. Como legado do Papa, partiu Ademar de Monteil, Bispo de Puy.
Após vários combates, em que a cavalaria cristã despertou a admiração dos adversários, os cruzados entraram em Jerusalém em 16 de junho de 1099. Godofredo de Bouillon recusou o título de rei, dizendo “que não queria ser coroado com ouro onde Cristo tinha sido coroado com espinhos”. Foi nomeado Guarda do Santo Sepulcro. Ouçamos as palavras dele mesmo, pedindo ajuda :
Conclamamos a todos os senhores da Igreja Católica de Cristo e de toda a Igreja latina a exultaram com a admirável bravura e devoção de vossos irmãos.
Com a gloriosa e tão desejável recompensa de Deus onipotente, e com a muito e devotamente esperada remissão de nossos pecados pela graça de Deus.
E rogamos que Ele faça com que todos vós –bispos, clero e monges de vida devota, e todo o laicato – se sentem à mão direita de Deus, que vive e reina por todos os séculos dos séculos. E vos pedimos e rogamos em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, que permanece sempre conosco e nos livra de todas as tribulações, que cuidem bem de nossos irmãos que a vós retornam, fazendo-lhes gentilezas e pagando suas dívidas, para que Deus os recompense e absolva de todos os vossos pecados e vos conceda uma participação nas bênçãos que nós e eles temos merecido diante do Senhor. Amém. Laodicéia, Setembro de 1099
Com capital em Jerusalém, expandiu-se por outras cidades : Edessa, Antioquia, Trípoli, Tiberíades a conquista dos cruzados na Palestina, governando-as como feudos de Jerusalém, originando o Reino Latino-Cristão do Oriente. Estava garantida a posse da terra Santa e livre a rota para todos os peregrinos.

A moral católica sobre o beijo

A moral católica sobre o beijo


Beijar é pecaminoso?
Esta é uma pergunta recorrente ao longo desses anos de agradável contato com os jovens. Aqui vamos apenas dar um resumo conciso sobre o tema do beijo; depois iremos detalhar melhor a matéria.
Podemos distinguir entre beijos e beijos. Ou melhor, podemos dizer que existem quatro categorias de beijos:
1. Beijos que são meramente um símbolo sagrado e belo usado para expressar emoção profunda e bonita e não são, é claro, pecaminosos: os beijos mútuos entre a mãe e os filhos; os beijos mútuos entre marido e mulher; os beijos dados em um objeto sagrado, como a Bíblia, o crucifixo, o anel do bispo, a relíquia de um santo, o altar, a mão de um sacerdote, etc; beijos dados em algum objeto querido, como a bandeira do seu país, o solo de sua terra natal, a mão de um benfeitor, etc, etc
2. Beijos não apaixonados - isto é, aqueles que de natureza não despertam as paixões de uma pessoa normal - não são pecaminosos em si mesmos, embora possam facilmente preparar o caminho para beijos ardentes, especialmente quando cultivados por jovens do sexo oposto. Nesses beijos real afeição é sentida, mas normalmente não há excitação das paixões. Um beijo desse tipo não é, de forma alguma, pecado, mesmo se for trocado entre uma jovem e seu amigo cavalheiro. Os envolvidos, a fim de expressar o amor mútuo, podem fazer uso do beijo não apaixonado e abraçar; mas eles devem lembrar que abraços e beijos contínuos, mesmo do tipo não-apaixonado, podem facilmente trazer tentações graves, e por isso devem ser evitados.
3. Beijar pela emoção em si, por causa da excitação (não-venéreo), produzido por "um aumento do pulso e da respiração que provoca um sentimento de alegria" em si não é pecado, se não houver uma reação dos órgãos de procriação; mas esses beijos, em certas circunstâncias, facilmente tornam-se uma fonte de perigo, porque eles preparam o caminho para o despertar das paixões. Beijar com um espírito de malícia, um beijo roubado, por exemplo, ou forçar um beijo em uma garota que resiste, ou beijar apenas por causa da novidade do ato, é dificilmente um pecado contra o sexto mandamento, mas pode ser uma ofensa contra a virtude da caridade.
4. Beijos apaixonados, por serem intensos ou apaixonados, despertam o prazer venéreo e são proibidos sob pena de pecado grave. Beijos que no início não são apaixonados, normalmente tornam-se assim se prolongados por algum tempo, de modo que o beijo realmente prolongado é classificado como ardente. Em suma, todo beijo que despertar o prazer venéreo é gravemente pecaminoso por causa da intenção. Não há menor dúvida na mente de qualquer homem ou mulher decente que o beijo entre pessoas solteiras se torna pecaminoso quando a paixão toma o controle. Qualquer pessoa normal tem plena consciência de que, sob certas circunstâncias, o entusiasmo foi concebido pela natureza com vistas a atração. O beijo foi por Deus e pela natureza destinados a fazer crescer a excitação apaixonada de homens e mulheres. O beijo é nessas condições o prelúdio normal e natural da união física. Não podemos, portanto, dizer que em geral o beijo seja pecado ou não pecado. Devemos examinar caso a caso.

Eu acho que o senhor é muito severo em seus pontos de vista sobre o beijo, como expresso de vez em quando nas respostas.
No que se refere a nossa opinião sobre o beijo, elas não são realmente nossas. Em todas as nossas respostas simplesmente damos, às vezes literalmente e, por vezes, em nossas próprias palavras, os ensinamentos da teologia moral e dos que são competentes para escrever sobre o assunto. E, quase invariavelmente, nós propositadamente procuramos os pontos de vista menos severos sobre este assunto de interesse constante.
Quando recebemos esta consulta, nós olhamos o local de panfletos de uma igreja onde por acaso estávamos e encontramos três livretos sobre a pureza, todas com aprovação eclesiástica e a mais antiga datada de 1936. Disponibilizamos um resumo de cada um, principalmente sobre o beijo:
 "Nem todo beijo ou abraço entre companheiros é um pecado, mas facilmente leva ao que é pecaminoso. Intimidades nunca devem ser cultivadas por aqueles que desejam manter-se virtuosos. De todos os jovens que vão a festas, dançam e andam juntos em carros, mais de noventa por cento se entregam a abraços e beijos", diz o juiz Lindsey de Denver. Sua longa e profunda experiência com o bem da juventude o qualifica para falar. "Cinquenta por cento daqueles noventa por cento originais entregam-se à intimidares quase sexuais que destroem a saúde e a moral da mesma forma. . . 15-25 por cento das pessoas que começam com abraços e beijos, acabam "chegando ao limite", continua o juiz.
"O segundo grande perigo dos namoros é o da imoralidade - carícias apaixonadas, beijos, estacionamentos a céu aberto e assemelhados. Quando a curiosidade é forte em qualquer departamento da mente, as experiências são susceptíveis de serem configuradas para saciar esta curiosidade. O constante e próximo companheirismo entre rapazes e moças em namoro bem na fase em que a curiosidade sobre o sexo é mais forte, trará inevitavelmente apuros aos menos disciplinados.”
"É verdade que nem todo beijo ou abraço entre aqueles que se relacionam seja um pecado. Se não for prolongado ou ardente, e não for acompanhado por qualquer falta de modéstia, não é pecado, mas mesmo assim ele pode produzir uma forte tendência para o mal, ao qual deve se impor séria resistência. As assim chamados 'carícias' ou ‘carinho' ou ‘beijo de língua", etc, estão proibidos, pois tal conduta está intimamente ligada, ou inevitavelmente leva, à entrega ao prazer proibido."

O que tem o beijo? O senhor poderia por gentileza explicar o perigo disto tudo?
Uma senhora escreveu o seguinte artigo sobre um assunto que é de interesse para os jovens, bem como para as mulheres jovens e é tão sensível, tão claro, tão instrutivo, que merece ser amplamente divulgado:
Recebo muitas cartas de moças que querem saber o que devem fazer sobre a proposta de beijos.Elas comentam que é praticamente o mesmo de sem beijo, sem namorado; pois para os rapazes que saem com elas pedem um beijo de boa-noite como retribuição por suas cortesias, e se elas se recusarem, é, de fato, um boa-noite, na gíria que para elas significa nunca mais tornar a ver esses jovens beijoqueiros.
Agora, a modéstia inata e delicadeza dessas garotas revolta em ceder seus lábios aos homens a quem elas não estejam sequer noivas; aos homens que nem sequer fingem estar apaixonados por elas. Isto viola o senso do que é próprio, mas, ao mesmo tempo, elas não querem ser consideradas como hipócritas ou puritanas. E desejam muito menos se tornarem apenas flores que fazem parte da decoração em todas as diversões e festas, e contadas entre aquelas donzelas abandonadas que nunca recebem qualquer atenção por parte dos homens.
Então a garota fica dividida entre o senso instintivo do que é certo e seu senso de conveniência, e ela quer saber o que ela deve fazer e como ela deve responder ao eterno argumento do homem quando ele tenta convencer uma mulher a fazer coisas que ele sabe que ela não deve fazer. Beijar ou não beijar, essa é a questão que a incomoda.
Não há outra resposta para dar a uma moça para este problema. Ela é não, não e não! Os lábios de uma donzela devem ser mantidos invioláveis, e o beijo do primeiro homem sobre a superfície deles deve ser o beijo de amor do homem com o qual ela espera se casar.  Pois uma moça que dê seus lábios para cada Tom, Dick e Harry que a leva para um cinema ou acompanha à sua casa depois de uma dança é algo impensável...
É uma pena que não se possa fazer as moças verem que a coisa mais sedutora e atraente nelas é a aura de inocência e de não mundanidade que as emolduram. É a brancura, a alvura intocada de suas almas que é o seu charme principal, e elas jamais cometerão erro tão fatal quanto jogar isso fora.
Se as mocinhas fossem suficientemente sábias em perceber como o distanciamento é o que fascina, e que um apelo à pureza imaculada faz à imaginação masculina, elas iriam manter cada homem à distância, pelo menos até ele se aproximar e perguntar. Elas não pensariam por um minuto em ter que aturar familiaridades baratas dos homens que roubam-lhes a sua frescura e torná-los pequenos nacos desgastados de humanidade que foram apalpados como mercadorias dispostos à liquidação. As mocinhas nunca devem esquecer que é a tímida e trêmula violeta que é a flor favorita de um homem e não o descarado girassol.
Minha jovem consulente diz que não sabe como responder a um homem quando ele a pede para beijá-lo e diz a ela que não há nenhum mal nisso, e que seus argumentos a fazem sentir-se tola, porque parece que ela está fazendo tempestade em copo d’água sobre a matéria. Há uma resposta que toda garota pode dar ao pedido de um homem que quer um beijo.
Ela pode lhe perguntar se ele gostaria que sua irmã desse beijo de boa noite em qualquer homem que por acaso a visitasse. Ela pode perguntar o que ele aconselharia se sua irmã estivesse em seu lugar. E ela pode perguntar a ele se gostaria de saber que a garota que um dia ele vai se casar tivesse beijado uma centena de homens que eram meros conhecidos casuais.
Tais questões farão qualquer homem decente se contorcer. Um homem vai dizer a sua própria irmã com rapidez suficiente o que ele pensa sobre o assunto e seus próprios lábios tornariam-se frios e rígidos ao se lembrar que os suaves lábios de sua namorada tenham pertencido a uma longa procissão de homens antes dele. "As meninas devem sempre ter em mente o fato de que nem todos os homens jogam limpo com as mulheres, que os homens nem sempre são justos ou lógicos ao julgá-las. Um homem pode passar horas, dias e meses persuadindo uma garota para fazer algo que é errado, e desprezá-la logo após  por ela ter se rendido a ele. Ele fará pouco de cada instinto, escrúpulo ou princípio contrário à beijá-lo e, no minuto em que ceder, ele perderá sua reverência por ela como algo totalmente fino e delicado ....
As mocinhas também devem ter em mente que um anel de casamento na mão vale uma cesta de vagas promessas, e que as moças que se deixam conquistar pelos mais janotas, geralmente conseguem menos e os mais pobres os expedientes em menor número e os mais pobremente qualificados maridos. Uma mocinha deve observar que aquelas que são livres e fáceis em suas maneiras, que não demandam o devido respeito dos homens e lhes permitem entrar em familiaridades e tomar liberdades com elas, as moças que bebem e fumam com os homens, e ouvem e contam histórias picantes, meninas que são boas em esportes - essas meninas são o que chamamos de popular, e são geralmente cercadas por uma horda de homens especialmente enquanto são jovens e de boa aparência, e cheias de alto astral...
Mas o que a mocinha não percebe é que este tipo de rapariga muito raramente se casa, e quando ela o faz, quase sempre se casa com uma vara torta que não valia a pena pegar. A menina rápida, a moça sem modéstia ou delicada e femininamente reservada, pode ser o tipo de garota que os homens gostam de brincar, mas ela não é o tipo de mulher que eles queiram para a esposa e para a mãe de seus filhos.
É por isso que você é tão frequentemente surpreendida com os casamentos que os homens fazem. Homens que você conhece como animados surgem com uma esposa que é uma professora de uma escola dominical. Homens que eram conhecidos como caçadores de coristas que vão para uma cidade do interior e se casam com moças que nunca viram uma lâmpada mais reluzente que um pavio de querosene. Eles não querem que os lábios que tenha colhido uma enxurrada de beijos. Eles querem lábios que jamais tenham sido beijados antes.
E não se deixe enganar, meninas, em cair no erro de acreditar que só porque um homem lhe pede para beijá-lo, é uma indicação de que ele esteja apaixonado por você. Um beijo não é garantia de afeto. Judas traiu o Senhor com um beijo, e todo homem traidor de coração perverso que traiu a fé de uma jovem inocente e confiante começou o seu trabalho maligno da mesma forma: com um beijo.
"O caminho de prímula, que leva à perdição para as mulheres está pavimentado com os beijos de homens. Aquilo nenhum dinheiro poderia tê-las levado a fazer, que nenhum argumento poderia tê-las persuadido a fazer, o beijo as levou fazer. Pois não é nenhuma viagem da imaginação do poeta quando ele fala sobre as mulheres embevecidas pelos beijos. É um fato real, e é por isso que nenhuma garota está segura se permite aos homens beijá-las.

Pode uma moça ser muito rigorosa no que diz respeito aos beijos, carícias e outras intimidades com o rapaz que se namore?
Primeiro de tudo, há uma regra geral para namorar. Tais coisas como segurar um nas mãos do outro, sentar um no colo do outro, beijar, acariciar, fazer carícias, abraçar e outras familiaridades são muito perigosos. Tais ações agem de disfarçadamente, porém diretamente sobre os nervos do corpo e os torná morbidamente sensíveis; que despertam emoções e paixões que são tudo, menos adequada, e despertam e estimulam pensamentos, instintos, sentimentos, desejos e, porém muitas vezes, até mesmo ações que são positivamente indecentes. É um caso claro que leva uma pessoa a tentações graves, que resultam muitas vezes em uma queda. É por isso que essas coisas são geralmente pecaminosas, é por isso que não há verdade na afirmação: "Não há mal nisso”. Atualmente isto é a grande regra, em geral.
É por isso que fica claro que nenhuma garota pode ser suficientemente rigorosa nestas coisas. Se um jovem está insatisfeito com a modéstia virginal e a prudência de uma boa menina e insiste em sinais de carinho do tipo mencionados acima e, em seguida, resolver terminar a sua amizade com ela por não ter sido atendido, então simplesmente basta deixá-lo ir. O verdadeiro cavalheiro cristão vai admirar e amar uma menina ainda mais por sua posição firme em matéria de modéstia. E tal pessoa será um marido ideal. É perfeitamente correto que você seja muito rigorosa. Que Deus abençoe essas meninas! Elas são verdadeiramente sábias.

Quando um jovem está namorando uma moça com a intenção de casar ele erra em beijá-la? É um pecado mortal beijar de forma apaixonada quando se namora? Quando um beijo é um pecado e quando não é?
Enamorados que estão prestes a se casar podem trocar sinais respeitáveis de carinho e amor, em um grau moderado. Um beijo modesto é um tal sinal de afeição. Mas ele deve permanecer modesto, e não deve tornar-se voluntariamente apaixonado e sensual e, portanto, gravemente pecaminoso. Irá facilmente se tornar, portanto, pecaminoso se repetido muitas vezes no mesmo encontro. Um beijo de boa noite amigável e puro não é perigoso para os noivos. Mas que seja o suficiente. O beijo apaixonado e persistente, ou o chamado beijo de língua entre enamorados, é um pecado mortal, porque oferece a ocasião e estímulo para as emoções sensuais graves e satisfações.
Em relação à questão de saber quando o beijo é pecaminoso e quando não é, pode-se, em termos gerais, dizer que qualquer que seja a conduta que exponha a você ou ao seu namorado ao perigo próximo de ceder à impureza em pensamento, ao desejo, ao sentimento ou à ação é um pecado mortal. E se você disser que beijos apaixonados não envolvem esse perigo para você ou seu companheiro, você está enganando a si mesma grosseiramente. Tal afirmação leva-se a suspeitar de uma consciência entorpecida e uma alma obscurecida. Enamorados tímidos ou afoitos que ainda não estão prestes a se casar não devem de forma alguma entregar-se aos beijos e manifestações semelhantes de amor íntimo e ardente uma vez que o relacionamento não está perto o suficiente para o justificar. Se eles se entregam a tais práticas amorosas em um estágio tão cedo, não há qualquer dúvida que irão do que parece inocente e modesto, àquilo que sabem que não é, bem como e a magnitude do dano e do desastre que se seguirão para ambas as partes e, provavelmente, superarão todos os seus cálculos.
Acreditamos que os princípios acima que lhe darão meios para agir corretamente em todas as circunstâncias que possam surgir. Acrescentamos, no entanto, como um aviso sério, que, embora possa haver alguns que não tenham maus pensamentos ou desejos no tocante aos beijos e carícias, eles podem ser a ocasião de pecados graves de pensamentos imorais, desejos e emoções para seus parceiros. Lembre-se desta regra segura e simples: "Nunca faça nada, quando vocês dois estiverem sozinhos, que vocês se envergonhariam de fazer na presença de seus pais, ou que vocês se envergonhariam de revelar a seus pais”.

É pecado para dar um beijo de boa noite no namorado, depois de ter passado uma noite agradável juntos?
Isso depende de muitas coisas. Se é um beijo puro, modesto, amigável, um beijo de passagem e não dá asa a ambas as partes a pensamentos, desejos ou sentimentos impuros que são consentidos, não é um pecado. Mas aqueles que ainda não estão prestes a se casar não devem se entregar de forma alguma a beijos ou a manifestações semelhantes de amor íntimo. Não, não! É perigoso. Proteja-se e o jovem que você ama, abstendo-se de todas as familiaridades indevidas. Se não é pecaminoso agora, poderá em breve se tornar e levar ao mal e ao desastre que ultrapassarão todos os seus cálculos. Não! Um jovem com reto sentido de virtude e de honra vai sempre respeitar a preocupação de sua amiga pela modéstia e inocência próprias que se manifesta no cumprimento deste importante "Não!" Ele vai amá-la ainda mais por isso. Ele respeitará até mesmo sua recusa de "um simples beijo" como um sinal convincente de seu grande recato e medo de ser gradualmente iludida em perder o que ela considera - e que ele também considera - ser o seu maior tesouro. Tenha certeza disto: uma garota que é fácil e pronta para conceder impuros privilégios a um jovem perde todo o seu respeito e com razão. Tal rapaz naturalmente pode apenas concluir que ela está pronta para oferecer os lábios para qualquer um que se aproximar - e que sem dúvida já o fez. Nenhum bom católico cavalheiro quer uma garota assim.

Como é que uma menina recusará os pedidos de um homem por privilégios(no namoro, manter-se em sua companhia) e ainda manterá sua atenção?
Você quer continuar saindo com amigos católicos. Você sequer admite o pensamento de se tornar membro permanente do clube das senhoras solteironas. Mas por causa do problema das mãos bobas e sua política de se afastar as mãos e sua política de “Tire as mãos", os moços não namorarão mais você. E você ainda tem que encontrar uma resposta adequada e viável para a pergunta acima.
A questão não é fácil de responder. É verdade, é fácil dizer o que uma moça não deve fazer. Ela nunca deve fazer qualquer coisa que seja pecaminosa para si ou permitir que qualquer coisa que a possa fazer de si motivo de pecado para uma outra pessoa. O pecado é o maior mal do mundo; e por nada no mundo podemos cometer pecado.
Uma mocinha não deve fazer o que tantas meninas fazem no mundo louco de hoje - ela não deve sacrificar sua feminilidade a fim de conseguir e segurar um homem.
Sem ser pudica uma menina pode ser normalmente virtuosa. Com este hábito da virtude, ela vai afastar os avanços, recusar beijos e carícias, tudo como uma coisa natural, como uma questão de bom senso e bom gosto. Ela irá definir padrões para os meninos do seu convívio; e se eles não quiserem seguir essas normas, ela irá tomar isto como um “já vai tarde", se eles tomarem o seu rumo. Ela recordará que cabe a garota determinar o limite no que diz respeito a carinhos, etc, e que pode sempre dizer ao rapaz “até onde ir" Uma moça casta pode fazer um rapaz manter suas mãos longe dela, se ela quiser. Ela sabe que "nada faz uma mulher mais estimada pelo sexo oposto do que a castidade". Ela nunca cederá. E se o rapaz valer a pena conhecer, ele vai aceitar seus elevados padrões de respeito e admiração.
O garoto que você já namorou três ou quatro vezes, digamos, é um amigo, mas ele ainda não compartilha de seu coração. Então, você está perfeitamente correta em recusar um beijo, por mais irritantemente insistente que seja. Diga “não" e seja firme. Quanto aos carros estacionados e banho de sol juntos, essas coisas são tabu, se ele é o único e exclusivo ou não.
Emoções e paixões são como faíscas dentro de nós. Atice-as e você está sujeita a se queimar. Além disso, quando algo é fácil de se obter, seu valor logo diminui e o desejo por ele se desvanece. Quando beijos de uma moça são fáceis, ela corre o risco de perder não apenas sua própria boa reputação, mas também o seu charme e apelo. Se um moço pede "carícias", como parte do namoro, ele demonstra não ter respeito por você. Você é apenas um brinquedo para ele. Portanto, certamente, ele não vale a pena namorar, não é?
Então, ser independente de tais indivíduos, mesmo que isso signifique, semana após semana, sem namoros por um tempo. É muito melhor ser popular com Deus do que com os homens, pois o amor de Deus é verdadeiro e eterno, com a promessa de recompensa eterna e felicidade. Portanto, fique no "pedestal da feminilidade pura", onde Deus colocou você e ignore as técnicas do namoro moderno. Lembre-se que a pureza e integridade são bens mais preciosos a uma garota. Seja uma garota honrada, e um dia você namorará um jovem muito especial. Como os outros, ele vai pedir um beijo - como a maioria dos rapazes fazem - para descobrir que tipo de garota que você é. Quando você se recusa, esse sujeito vai aceitar a sua decisão, sem dúvida ou discussão, e em seu coração ele vai estar dizendo: "Este é o tipo de garota que eu estive procurando, alguém para se orgulhar. Agradável aos olhos, mas difícil.” Ele vai honrá-la e respeitá-la e aprender a amar você pelo que você é. E de repente você vai descobrir que ele está compartilhando seu coração, e fique feliz que você manteve o seu pequeno "tesouro de amor" só para ele.
O conselho acima para nós de uma garota que aprendeu muito por meio da leitura e da experiência e que está fazendo de tudo para conseguir que outras garotas se mantenham sobre o "pedestal da feminilidade pura" é certamente instrutivo. Mas, você dirá, que é mais uma vez sobre o que não fazer e não está resolvendo o seu problema. Suponha que eu fique, então, não só sem datas por um tempo, você diz, mas nunca obter qualquer data novamente. Suponha então que eu não só fique sem namorar por um tempo, mas que nunca namore novamente. Suponha ainda que eu nunca namore aquele jovem muito especial.” Suponha que todos eles passem por mim e me deixe lá naquele "pedestal da feminilidade pura ".
Muito bem, vamos supor tudo isso. Lembre-se que o amor de Deus é eterno. Você provavelmente vai fugir muito mais do que sentir falta. Mas o que quer que você faça, recuse a entrar em linha com as idéias de namoro moderno, a fim de obter e manter um namorado e, como resultado, pisar muito baixo fora de seu pedestal e baratear-se e deixe-se apalpar e cometer pecado.
Já que mencionei acima que o pecado é o maior mal no mundo, pode ser bem aqui citar esta passagem marcante da Apologia de Newman:
 “Afirmei que a Igreja Católica considera preferível que o Sol e a Lua caiam do céu, que a terra definhe e que os muitos milhões que nela habitam morram de fome e na pior das agonias, que a aflição temporal chegue ao seu máximo, a que uma só alma, não direi, se perca, mas cometa um único pecado venial, pronuncie voluntariamente uma falsidade, ou roube sem desculpa um miserável tostão.”
Mas o que você quer saber, e o que muitas outras garotas querem saber, é como você pode, apesar de tais recusas, manter a atenção dele.
A maneira mais segura de ainda prender a atenção dele, como está implícito no exemplo acima, é a sua própria recusa de concessões. Se isso não atraí-lo, então sua partida é bom alívio.
Em adição a esse requisito primário, as seguintes sugestões podem ser úteis:
1. Seja charmosa, agradável, inteligente e bem vestida o melhor possível, esperta e atraente. Faça a virtude atraente e você atraente com isso. Todo mundo sabe, por experiência amarga que a alta coragem é necessária para estar sempre bem. Todos admiram a virtude, porque a virtude é essencialmente admirável.
2. Homens, em geral, estão muito menos dispostos a se casar do que as mulheres. É por isso que há, dizem eles, mais solteiros católicos do que há solteironas católicas. Portanto, uma vez que a maioria dos casamentos são atraídos pela jovem mulher, quando você encontra um bom homem católico quem você acha que você gostaria de casar, vá pelo lado do tato, inteligência, e virtuosamente, interessará ele e, depois de ter certeza que ele é o homem para você, sutilmente persuada-o a acreditar que ele quer casar com você e com artimanhas femininas castas e encantadoras leve-o a lhe pedir em casamento. Não espere que o jovem tome todas as atitudes. Empregue as principais e aprovadas artes pelas quais o interesse de um homem é atraído. Faça as propostas naturais e bastante próprias para o casamento.
3. Seja uma boa ouvinte. Um homem quer uma boa audiência. Em vez de tagarelar tanto sobre os seus próprios interesses, ouça-o com simpatia, interesse e compreensão. Encoraje-o a falar sobre seus planos, suas ambições, suas lutas. Deixe-o sentir isso de você, que ele sempre pode ter coragem e incentivo pra enfrente ar o mundo. Um homem quer que sua futura esposa seja uma boa ouvinte, uma influência repousante, um centro de paz, uma inspiração, uma audiência.
4. Ocasionalmente convide o jovem para sua casa e entretê-lo para a noite; deixe-o ver a sua casa e sentir que você pode fazer de sua casa um centro de paz. Cozinhe-lhe uma boa refeição e sirva-o em sua casa; ele espera que você prepare boas refeições para ele depois que vocês forem casados. Deixe que ele veja, também, como deliciosamente natural e boa você é para seus pais em casa e quão elegante, mesmo quando não arrumada.
5. Vá com o homem para os lugares a que ele gosta de ir e fazer as coisas que ele gosta de fazer. Não seja egoísta. Esqueça as suas próprias preferências. Não insista para ele ir a lugares que não gosta de ir ou fazer coisas que ele não gosta de fazer. Sensata e prudentemente evite que ele gaste muito tempo e dinheiro em você. Ainda assim, certa generosidade para com a garota com quem um homem sai é uma boa garantia de sua generosidade para com a mulher que ele vai se casar.
6. Façam coisas juntos: caminhadas, passeios, ir ao cinema, assistir a concertos, palestras, Igreja; ler os mesmos livros, cultivar os mesmos hobbies, etc Tente encontrar prazer em fazer as coisas juntos, coisas baratas, simples e interessantes.
7. Se você se lembrar de que o melhor dos seres humanos são muitas vezes fracos, os homens decepcionam meninas e meninas decepcionam os homens e que os homens e as mulheres são muitas vezes tolos, se você não esperar a perfeição do homem que você está saindo, você vai perdoá-lo se ele for culpado de uma fragilidade ou de um pecado venial. Você se lembrará que errar é humano, perdoar é divino. Assim como devemos pedir diariamente a Deus para nos perdoar os pecados, então nós também temos necessidade freqüente de perdoar uns aos outros as nossas ofensas. Se os erros feitos, mesmo que eles machuquem muito a sua vaidade e conveniência, são realmente na pior das hipóteses apenas pecados veniais, não só perdoe-os, mas esqueça-os. Melhor ainda, não tenha praticamente nenhum conhecimento deles. Não deixe que eles perturbem o curso de sua amizade. Mesmo uma transgressão mais grave, se é apenas rara, se é um lapso ocasional de fraqueza, melhor que seja graciosamente perdoado e esquecido. Se ele vai tão baixo a ponto de fazer o tipo de coisas que são pecados mortais, com tristeza, mas com firmeza vá embora e encontre alguém melhor.
Lembre-se que os homens e as mulheres solteiras não podem deliberadamente aceitar ou adquirir o prazer sexual de forma alguma. Não faz qualquer diferença de quão comum o pecado é, a facilidade com que ele pode ser cometido, quão geralmente é feito, ou quão brevemente o ato proibido é apreciado. Prazer sexual deliberado não tem lugar no namoro. É proibido sob pena de pecado mortal. E, vamos simplesmente adicionar, impureza antes do casamento, não raro, pode gerar infidelidade depois do casamento.
De todo este conselho para as meninas alguns podem ter a impressão de que os meninos são muito ruins, que são sempre os culpados. Não queremos dar essa impressão. Tal como as meninas devem estar em guarda, assim, também, os meninos devem estar em guarda no que respeita às moças. Só para trazer à tona, citamos o seguinte do livro “SO! You Wanna Get Married!” (Milwaukee: Bruce, 1947) de Dorothy Fremont Grant:
As meninas cedo chegaram à conclusão de que elas têm um ‘poder’ misterioso sobre os meninos. Mas o seu exercício é muitas vezes miseravelmente abusado. Deliberadamente a menina deixa cair o seu lenço ou seu compacto pelo simples ‘prazer’... de trazê-lo aos seus pés, de modo que, em seu lazer, ela pode dar-lhe chute. Não sem razão alguns meninos, e alguns homens, tem um pé atrás com meninas e mulheres. Deliberadamente a menina vulgar vai jogar um menino contra o outro apenas para o ‘prazer’ de receber suas ofertas competitivas para a restauração de seu favor. (e, a propósito, ainda é boa forma para os meninos tornarem estas ofertas em flores, doces e livros!)
Tão deliberadamente quanto meninas tolas agem eu coloquei a palavra prazer entre aspas, porque esse tipo de prazer é ilícito e imoral.É essencialmente desonesto, astuto e cruel. As crianças pequenas chamariam essa garota de “uma trapaceira suja” e, sem exagero, estaé a garota que merece ser tirada da prateleira para sempre.
É verdade que pela própria natureza de mulher ela tem um ‘poder’ sobre o homem, um poder moral O tom moral da sociedade édefinido pela mulher, e não pelo homem, porque ela é a guardiã natural de virtudes morais; Esta é uma parte de sua vocação. Exceto pela força física nenhuma mulher é envolvida em um ato imoral contra sua vontade. Portanto, o padrão de conduta entre meninos e meninas é principal responsabilidade da menina há uma verdade na expressão: ‘Ela o levou...
Uma pesquisa entre os meninos da escola católica e meninas em uma cidade “indica que as advertências inexplicáveis e ‘não’s’ verbais não conseguem convencer a maioria dos meninos e meninas adolescentes que não há qualquer perigo em que eles consideram ‘deveres’ ou necessidades rotineiras de qualquer sistema bem sucedido de namoro. 22%não viu absolutamente nada seriamente errado em intimidades, e 24% afirmaram que essas concessões não são “necessariamente’ erradas, enquanto 9% acreditavam que ‘acariciar apenas” está errado. Das razões apontadas para apoiar o seu julgamento dessas ações, é evidente que a média de meninos e meninas estão completamente ignorantes da natureza dos fatores psíquicos e físicos que atuam no desejo sexual.
Enquanto a maioria não via necessidade de intimidades em um encontro, tantos quanto 341 idosos consideraram tal comportamento uma ‘parte da rotina de um relacionamento de uma menina com os meninos.’ Apesar de cerca de 100 idosos considerado tal comportamento ‘barato’ e ‘nojento’ nenhum dos 1.042 que responderam negativamente não deram quaisquer princípios éticos ou razões morais para sua posição. Apenas um garoto de 17 anos de idade, chegou perto de qualquer panorama substancial do problema quando ele declarou: ‘Depois de sair com uma menina por um tempo, você percebe que esta não é a coisa que conta.’”(América, 14 de julho de 1951, pp 377-378).

Você acha que o certo para um rapaz esperar um beijo depois de uma saída, como se fosse uma recompensa por ter saído com você?
Uma vez uma boa católica escreveu para mim e disse, entre outras coisas:
Padre, quando eu saio com os meninos, eu não me importo de fazer as coisas que alguns fazem. Você entende o que quero dizer, não é? Quero dizer sobre os carros, shows, etc. Então, sobre o beijo. Eu não acho que é realmente adequado para um menino esperar um beijo depois do terceiro ou quarto dia, como se isso fosse a sua recompensa por me levar pra sair. Eu quero que o menino tenha o maior respeito e cortesia a feminilidade. Este é a maneira correta de pensar? Quanto a mim, eu não me importo de sair com rapazes mais. Eu tinha o desejo, como é natural para uma menina, mas agora eu prefiro jogar tênis, vôlei, etc.Por que sempre tem que ter elemento baixo quando se está acompanhada? Não é uma preparação remota para o casamento, que é verdadeiramente um estado belo e sagrado?
Eu tenho 20 anos de idade e estou saindo com um bom menino católico. Não nos acariciamos, talvez apenas um beijo de boa noite ou um ou dois mais. Estou certa em acreditar que se paixões ou emoções não são despertadas, o tal beijo é considerado seguro? Se as paixões ou emoções são percebidas em si mesmo ou em outra pessoa e você sair imediatamente, há algum pecado envolvido? Que tipo de pecado está envolvido, se for o caso, no que diz respeito aos pensamentos e sentimentos (talvez desejos) que vão com alguns beijos e que às vezes vêm quando você está apenas com um menino ou talvez por si mesmo? São essas tentações? Ou como você pode distinguir? Como você confessar esses pecados?

1)      “Estou certa em acreditar que se nenhuma paixão ou emoção é despertada, tal beijo é considerado seguro?”
Pode ser possível para um beijo não apaixonado, como você mencionou, ser trocado entre uma jovem e seu amigo cavalheiro. Se assim for, não é pecado, porque, como estamos supondo, quede tal natureza não despertará as paixões de uma pessoa normal. É esse beijo não apaixonado e abraço que os noivos podem fazer uso, muito moderadamente e brevemente e não com muita freqüência para que não haja tentações graves, pois a fim de promover seu amor mútuo que eles têm o direito de mostrar um ao outro certas marcas deste amor. Mas por que um beijo entre um homem e uma mulher é um símbolo, um sinal de profunda afeição, e a expressão do desejo do homem e da mulher para tornar esse carinho em casamento, ele raramente deve ser tolerado, no caso de um companheiro casual. Para dizer boa noite, por meio da expressão simbólica que é a promessa de amor eterno é muito adequado.
Não! E isso nunca é seguro. Um beijo começado na amizade pode facilmente acabar em paixão.
2)      “Se as paixões ou emoções são percebidas em si mesmo ou em outra pessoa e você sair imediatamente, há algum pecado envolvido?”
Se fosse um beijo não apaixonado, como mencionado acima, um símbolo de amor honrado, tal como pode ser legal, mesmo entre pessoas do sexo oposto, e se o beijo realmente não foi feito, a fim de despertar prazer venéreo, e então você notar paixões ou emoções em si mesmo ou em outra pessoa e você sair imediatamente e não concordar com essas paixões e emoções, pode não haver pecado envolvido. Mas você que está pedindo é a garota no caso e não está, talvez ciente de que o garoto é naturalmente muito mais apaixonado do que você que está inclinada a ser meramente afetuosa e distantemente materna. Você não sabe o que está acontecendo no interior do garoto. Ele pode dar consentimento intencional de pensamentos, desejos, e até mesmo para os sentimentos mais veementes. Nesse caso, ele cometeu um pecado mortal e você colaborou com isso. Pode ainda não ser um pecado para você, porque você nunca pensou que um beijo de boa noite inocente levaria a nada disso.
3)      Que tipo de pecado está envolvido, se for o caso, no que diz respeito aos pensamentos e sentimentos (talvez desejos) que vão com alguns beijos e que às vezes vêm quando você está apenas com um menino ou talvez por si mesmo?”
Se você der consentimento intencional de tais pensamentos, sentimentos, desejos, ou seja, se você descansar neles com conteúdo, estiver contentes de tê-los, não fazer nenhum esforço para eliminá-los, mas sim entretê-los, você comete um pecado mortal. Beijar de forma apaixonada que desperta prazer venéreo (e beijar muito prolongado é classificado como apaixonado) é proibido sob pena de pecado grave. Um beijo pode ser a faísca que vai explodir as paixões altamente inflamáveis da juventude e começar um fogo intenso que não pode ser posto para fora. Um homem pode ser levado por beijos a coisas brutais, e uma menina não pode ser beijada desse jeito de maneira nenhuma, pois ficará envergonhada ao longo da vida, com arrependimento e remorso de ambos e muitas vezes para a ruína da menina além de tudo.
4)      “São essas tentações? Ou como você pode distinguir? Como você confessar esses pecados?”
Como um estudioso autor diz:
Aqui é sábio para distinguir entre o que é apenas um fenômeno natural e o que é uma tentação. É perfeitamente natural para uma pessoa normal em determinados momentos experimentar imaginações carnais, pensamentos, sentimentos e desejos Seria ser um sinal de anormalidade ou desordem constitucional, se ela não experimentasse-os. Mas essas experiências não são ainda uma tentação, de qualquer forma. Eles se tornam uma tentação somente quando não é adicionado a eles a abordagem da luxúria, ou a atração ilegal. Este desejo constitui a tentação. Enquanto ele não é respondido ou flertado, não pode haver questão do pecado, por mais forte que o fenômeno natural possa ser”.
Tente sempre evitar fazer coisas que não tem que ser feitas de maneira nenhuma e que você sabe que vai trazer tais tentações. E quando as tentações vêm como vêm seu desejo, apesar de tudo, em silêncio resista a elas com a oração e atenção a outras coisas.

Quando um rapaz e uma moça estão saindo, está tudo bem se eles se beijarem?
(Aqui o autor usa como referência o livro “Those Terrible Teens” [“Esses terríveis Adolescentes”] (New York):
Em seu livro, “Esses terríveis Adolescentes” (New York: Declan X. McMullen 1947), o padre Vincent P. McCorry diz algumas coisas muito claras sobre o sinal de que não significa nada. Para começar, ele diz que, se você viu um homem estranho entrar em um ônibus, pagar sua passagem e apertar a mão de todos no ônibus, você diria que o pobre homem seria louco ou embriagado. Por quê? Porque ele estava usando um sinal familiar que não tinha sentido. O povo de nossa civilização reconhece o aperto de mãos como um sinal de amizade. Assim, também, no mundo civilizado, nós sabemos que o beijo é um gesto e um contato que se entende ser o sinal de amor. Como tal, um sinal de que o beijo alcança sua perfeição é quando é trocado entre um homem e uma mulher que estão unidos na união de amor verdadeiro. Esse beijo é uma coisa sublime e santa. A nossa época, que tem deificado amor do tipo sexual, tem simultaneamente aviltado e degradado o sinal do amor, o beijo. Ninguém vai fingir que uma garota pode amar cada rapaz com quem ela fica, mas eles continuam assegurando-lhe com toda a propriedade, ela pode beijar qualquer garoto com quem ela passa uma hora ou uma noite. Bem poderíamos culpar uma garota por fazer-se tão doentiamente barata. No entanto, em nossos dias, é apenas o que o inteligente mundo contemporâneo, o que Hollywood e as revistas populares e anúncios bestiais dizem para ela fazer. Sabemos que Nosso Senhor, em Sua própria vida, disse algumas coisas estranhamente duras sobre o mundo e o diabo e sua conspiração contra a carne fraca. A plena desestimulada verdade,é que, para muitos menino e meninas hoje o beijo não é mais um sinal de amor. Não é mais um sinal de qualquer coisa. É também, um esporte físico brutal, ou um pagamento. É uma idéia degradante que a menina está de alguma forma em débito com o menino que lhe leva para sair, e que a moeda de seu pagamento é o beijo. A sugestão tem uma semelhança distinta e mal cheirosa de vício comercializado. Para as meninas católicas, nada mais precisa ser dito.

Citaremos agora textualmente os últimos três parágrafos deste capítulo clássico de um excelente livro que você deve ter:
O beijo existe, agora, para seu próprio bem, sem se relacionar com significado de qualquer espécie. Ele é procurado, dado e trocado, não para expressar e glorificar uma linda realidade, mas para produzir uma emoção momentânea. O beijo costuma subir do coração, agora ele está preso ao corpo. É usado para encarnar as mais altas aspirações de duas pessoas que amam. Agora ele encarna os mais baixos desejos dos dois que se apaixonam. O beijo era uma vez um poema e uma canção, agora é uma espécie de blasfêmia em silêncio. Assim termina a história moderna do sinal sublime do amor.
Como qualquer outra parte do nobre corpo humano, que o Deus Altíssimo primeiro amorosamente formado do limo da terra, os lábios são um milagre e uma meditação. Os lábios do bebê chamam a vida de peito de sua mãe. Os lábios ajuda, ao longo da vida, nas funções normais, necessárias de comer e beber. Os lábios desempenhar o seu papel na maravilha de expressão e na igual maravilha de silêncio. Os lábios fazem uma linha reta de coragem na adversidade, e suavemente participa nos raros momentos de superação alegria que este pobre mundo dá. Os lábios sussurram o ato de contrição, e abrem para receber o floco branco, que é Cristo Jesus, os lábios irão saborear uma última unção com óleo santo, e -. seu último sinal de amor, clamam a Deus! –será pressionado contra o crucifixo no próprio artigo da morte os lábios serão suavemente fechado por mãos amorosas, e irão abrir novamente um dia para cantar para sempre o louvor arrebatador do Deus trino, Pai, Filho e Espírito Santo.
É que esses lábios docemente cedem ao amado o amável sinal de amor. Que eles não entreguem mais nada, nunca.”
Está tudo certo para eles se beijarem? Em seu excelente livro, “SO!  You Want to Get Married!”diz Dorothy Grant entre outras coisas:

E o beijo?
Tudo bem, e sobre isso?
 Nós podemos também atender a essa pergunta sempre pressionante diretamente.
Em vez de “se agrupar” com pessoas de seu próprio sexo durante os momentos iniciais de uma festa, por que meninos e meninas não vão direto ao ponto e se beijam? Se não há mal nenhum em um beijo por ser “tímido a investida? Por que não beijar sob um lustre brilhante iluminado em vez de sair à luz da lua atrás da videira madressilva? Por que não?
Uma menina beijaria seu pai diante de uma sala cheia de pessoas. Porque não um menino? Pode ser porque talvez haja mal em um beijo? Claro, beijar o pai é coisa antiga. Beijar um menino é, definitivamente, um beijo de outra cor -. Geralmente muito vermelho. Por que?”
“Porque há tanto dano potencial em beijar um menino quanto há dano potencial na natureza humana. Quão ruim pode ser? Você sabe? É verdade, pai é um veterano no negócio. Ele beija minha mãe durante anos, mas esse é o ponto, é a mãe quem ele beijou. Houve um primeiro beijo entre a mãe e o pai, provavelmente o beijo que decidiu pai para dar a mãe o seu nome, o seu coração e sua vida.
Até onde a menina está em causa, na verdade, pode haver pouco dano em um beijo, porque normalmente uma menina está menos tentada do que um menino. Mas um beijo que a deixa indiferente pode ser um pecado mortal para ele, e uma parte da culpa do pecado mortal vai ser dela porque ela permitiu o beijo. Nada da culpa é dela se o menino sem o menor encorajamento tomou o beijo pela força, mas um rapaz decente raramente faz isso.
Portanto, o grau de "dano" em um beijo deve ser medido pela circunstância - sob o lustre ou atrás da videira madressilva. Como o Padre Furfey aponta em seu livro, “This Way to Heaven”, um beijo “pode ser qualquer coisa, desde um belo ato de caridade sobrenatural a um pecado mortal de impureza”. É questionável se um beijo dado por trás da videira madressilva é provável de ser um ‘belo ato de caridade sobrenatural’.
Deus dotou a nossa sensação de contato com determinadas reações agradáveis. Porque? Para que dentro dos laços do matrimônio, um homem e uma mulher se unam, “dois em uma só carne” para a procriação dos filhos. Dentro dos laços do matrimônio um beijo, uma carícia são preliminares essenciais a esta união completa do homem e da mulher. Fora dos laços do matrimônio um beijo, uma carícia são tão atraentes para os sentidos, mas nesta circunstância a união física é um pecado mortal.
 E no capítulo final deste excelente livro, o autor talentoso tem estas observações práticas:
 “Quando eu sugiro que você recuse avanços no interesse de ser popular e procure pelo tipo certo de meninos, eu estou lembrando de meus ‘encontro’. A Memória insiste que é verdade que, se você é ‘difícil conquistar’ você vai ser procurada por o tipo de garotos que você quer conhecer. Entre todos os jovens que ‘sai’ apenas um me beijou de minha livre e espontânea vontade. Esse eu casei.
Se e quando os outros roubam um beijo contra a minha vontade - meninos vão fazer isso - eles me encontraram pela última vez. Era muito mais agradável passar uma noite em casa com a minha mãe ou com um bom livro do que gastar horas. em um 'encontro' com um menino que se recusava a entender que ‘não’ significa ‘Não!’. Memória me serve bem a este ponto.
Nem eu sustento este princípio moral só porque estas palavras são encontradas no dicionário. Longe disso. Estas foram as armas que a mãe disse que eram dignas de defesa e eu acreditei que ela sabia o que ela estava falando. Quem poderia saber melhor do que a mãe sobre tais coisas?
Cada idade tem suas superficialidades, mas, fundamentalmente, eu não acredito que as meninas de hoje são diferentes das meninas dos meus dias de adolescência. A natureza humana não muda, nem as leis morais divinas e naturais mudam de geração em geração.

Nihil Obstat:
BERNARD O’CONNOR,
Censor Diocesano
Imprimatur:
J. R. KNOX,
Arcebispo de Melbourne.
20 de Março, 1968.
 FONTE 



O Legado de Júpiter

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Publicado por Canção Nova Play em Segunda, 22 de janeiro de 2018

Oração de Frei Damião de Bozano

Dados da Cidade Geografia Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oe

Dados da Cidade  Geografia  Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oe
Dados da Cidade Geografia Localiza-se a uma latitude 07º44’28” sul e a uma longitude 35º43’16” oeste. Sua população estimada em 2009 era de 14.798 habitantes. O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005. Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico inferior a 800 mm, o índice de aridez até 0,5 e o risco de seca maior que 60%. Relevo O município de Casinhas insere-se nas Áreas Desgastadas do Planalto da Borborema, composto por maciços e outeiros altos. Vegetação A vegetação do município é a caatinga hipoxerófila (ZANE – Zoneamento Agroecológico do Nordeste – EMBRAPA/2000). Hidrografia O município insere-se na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Os recursos hídricos dominantes são afluentes da bacia do rio Capibaribe, sobretudo o rio Caiai e os Riachos Gado Bravo e do Pato seus principais afluentes na área. O rio Capibaribe é perene e de baixa vazão no município. Todos os seus afluentes e subafluentes neste trecho possuem regime intermitente.

Histórico Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existe

Histórico  Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existe
Histórico Segundo a tradição local, por volta de 1890, no caminho entre Bom Jardim e a mata existente no local, havia uma casinha de palha, onde vivia uma senhora portadora de deficiência que costumava dar pouso aos viajantes. Posteriormente mudou-se para o local o Sr. José Barbosa de Farias. Outras famílias estabeleceram-se no local. Em 1894, foi construída uma capela dedicada a Nossa Senhora das Dores, atual padroeira, pelo professor José Merim. A partir deste núcleo de pequenas casas, que deu origem ao nome Casinhas, surgiu o município. O distrito de Casinhas foi criado pelas leis municipais nºs 46, de 16 de Dezembro de 1925, e nº 2, de 16 de Novembro de 1929, sendo subordinado ao município de Surubim. Foi elevado à condição de município pela lei estadual nº 11228, de 12 de Julho de 1995, com base na lei estadual complementar n° 15, de 1990, que permitiu aos municípios a solicitação da emancipação, desde que atendessem a alguns requisitos, como ter população superior a 10 mil habitantes e que o total de eleitores seja maior que 30% desta população. O município foi instalado em 1 de Janeiro de 1997.

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